Sob vários aspectos, os cupins são um paradoxo. São fortes o bastante para comer uma casa, mas seus corpos são macios, delicados e com tendência a desidratar. Já os soldados, cujo único trabalho é defender a colônia, não conseguem nem se alimentar sozinhos. Os cupins adultos desenvolvem asas para que possam sair da colônia e encontrar um novo lar, ajudando a aumentar a população de cupins. Eles voam muito mal, porém, e a maioria não consegue sobreviver à jornada.
Cupins |
Mesmo assim, os cupins são sobreviventes. Eles existem há cerca de 50 milhões de anos e atualmente há quase 3 mil espécies deles vivendo nas partes mais temperadas do mundo. Na África e na Austrália, os cupins constroem montes enormes que podem durar mais do que a própria colônia. Há diferentes métodos para impedir que cupins comam a casa de alguém, mas várias espécies têm um talento especial para se esquivar desses métodos. Após a colônia ter feito a mudança para sua casa, exterminá-la pode ser algo bem difícil.
Uma combinação de vários fatores faz com que isso seja tão difícil. Primeiro, assim como vários tipos de abelhas, os cupins vivem em sociedade. Eles cooperam para encontrar alimento, criar os jovens e construir e defender os ninhos. Em segundo lugar, eles compensam seus pontos fracos, mantêm os ninhos úmidos para que os corpos não sequem e constroem abrigos para se proteger de predadores e dos elementos da natureza. Em terceiro lugar, eles fazem coisas grandes em pequenos passos. Usam pequeninos pedaços de madeira como alimento e carregam minúsculas partículas de poeira e dejetos para construir seus lares. Além disso, eles também têm ajuda de organismos ainda menores, como fungos, bactérias e protozoários.
Neste artigo, vamos responder às questões mais comuns sobre os cupins. Como eles constroem aqueles montes enormes, e como são esses montes por dentro? O que as pessoas têm de fazer para manter os cupins longe de suas casas ou para descobrir se há uma infestação na madeira? Como diferenciar enxames de cupins e formigas voadoras? Bem, vamos começar dando uma olhada em como os cupins conseguem comer e digerir uma substância que as pessoas pensam não ser comestível: a madeira.
Princípios básicos sobre os cupins
Os cupins são insetos que aparecem mais em ambientes tropicais, embora possam viver quase em qualquer lugar desde que o solo não congele no inverno. Embora várias pessoas achem os cupins parecidos com formigas, eles estão mais próximos das baratas.
Todas as espécies de cupins vivem em sociedade, e as colônias se dividem em grupos ou castas. Os membros de cada casta têm funções e características físicas diferentes:
- os reprodutores põem ovos. A maioria das colônias tem um par de reprodutores principais: o rei e a rainha. Em algumas espécies, há reprodutores secundários e terciários que ajudam nessa função. O rei e a rainha são os únicos que têm olhos. Os outros cupins são cegos e se orientam pelo olfato e pelas trilhas úmidas. Os reis e rainhas costumam ser mais escuros do que o resto dos cupins na colônia;
- já os soldados defendem o ninho dos invasores, normalmente formigas e cupins de outras colônias. Na maioria das espécies, os soldados possuem cabeças grandes e mandíbulas fortes, parecidas com pinças. As cabeças dos soldados costumam ser mais escuras do que seus corpos. Algumas espécies são capazes de criar uma substância tóxica ou grudenta em suas cabeças, e a utilizam para matar ou subjugar os invasores;
- os operários têm uma cor de leite ou creme. Suas mandíbulas são menores e com dentes serrilhados, que permitem que eles mordam pequenos pedaços de madeira e carreguem materiais de construção. Como o nome sugere, são eles que fazem a maior parte do trabalho na colônia, sendo responsáveis por cavar túneis, coletar alimentos e cuidar dos mais jovens. Além disso, eles também alimentam o rei, a rainha e os soldados, que não conseguem se alimentar sozinhos. Tanto os operários quanto os soldados são estéreis.
O alimento dos cupins vem da celulose. A celulose é um polímero, um composto formado por várias moléculas idênticas. A celulose é um composto duro e resistente encontrado nas plantas, sendo ela que dá às árvores e arbustos sua estrutura. As moléculas que compõem a celulose são de glicose, chegando a até 3 mil delas. Ou seja, a celulose é feita de açúcar.
Diferentemente dos açúcares glicose, sucrose e lactose, contudo, as pessoas não são capazes de digerir a celulose. O sistema digestivo humano utiliza proteínas especiais chamadas de enzimas para quebrar os polímeros de açúcar em glicose, utilizando-a como fonte de energia. Por exemplo, a enzima sucrase decompõe a sucrose, e a lactase quebra a lactose. Nossos corpos, porém, não produzem celulase, a enzima que decompõe a celulose.
John Breznak/Michigan State University/NSF Um cupim (acima) próximo do intestino de outro cupim (centro). |
Os cupins, no entanto, também não produzem a celulase. Em vez disso, dependem de microorganismos que vivem em uma parte de seu sistema digestivo chamada de intestino posterior. Esses organismos incluem as bactérias e os protozoários. Eles mantêm uma relação simbióticacom os cupins, já que nem os cupins nem os microorganismos conseguiriam viver um sem o outro.
Os tipos de organismos encontrados no intestino posterior ajudam a dividir os cupins em duas categorias. Os cupins superiores possuem somente bactérias, sem a presença de protozoários, ao passo que os cupins inferiores possuem tanto bactérias quanto protozoários. Também é possível classificar os cupins usando suas habitações. Ossubterrâneos constroem grandes ninhos no subsolo, ao passo que vários cupins primitivos formam colônias na própria madeira que consomem.
Uma colônia de cupins basicamente é uma família com inúmeras gerações. Na próxima página, vamos observar o ciclo reprodutivo dos cupins e como esse ciclo permite que eles formem grandes colônias.
Sexo e gênero dos cupins
Na maioria das espécies, o rei e a rainha são monógamos. Embora a rainha possa armazenar esperma em seu corpo, ela continua a copular com o rei periodicamente. Diferentemente do que acontece com as espécies sociais de abelhas, soldados e operários podem ser machos ou fêmeas.
Reprodução dos cupins
Caso já tenha visto os operários cupins vivos ou olhado fotos deles no ninho, deve ter ficado com a impressão de que são quase larvas. Eles não têm exoesqueletos rígidos como vários outros insetos. Em vez disso, parecem macios e leitosos. Parecem com larvas porque, sob vários aspectos, eles são larvas. Os únicos cupins totalmente maduros na colônia inteira são o rei e a rainha. Mesmo os outros reprodutores são neotônicos, sendo sexualmente maduros mas com características de larva.
Esse estado perpétuo de larva dá muita flexibilidade aos cupins. Basicamente, todos começam como ovos, e todos os ovos são capazes de se desenvolver em membros de qualquer casta. Os ovos dão origem a larvas e, por meio de uma série de mudas, as larvas se transformam em operários. Os operários podem passar por uma muda de dois estágios e se tornar soldados. Os cupins mais velhos podem até passar por mudas regressivas e voltar a um estágio anterior.
Quando chega a hora de uma colônia formar enxames, alguns operários se transformam em adultos com asas chamados de alados. Os alados se reúnem na entrada da colônia e se preparam para fazer seu único vôo, conhecido como vôo nupcial. Seus corpos endurecem e ficam negros com a exposição ao ar, fazendo que comecem a lembrar formigas voadoras.
Foto de China Photos,Getty Images Uma rainha exposta no Chongquing Termite Control Institute (Instituto de Controle de Cupins de Chongquing) |
Os cupins costumam formar enxames na primavera, quando o ar está mais úmido e calmo, geralmente após uma chuva. Várias espécies fazem isso simultaneamente, mesmo se suas colônias são muito distantes. Os cientistas não têm certeza sobre como isso acontece, mas suspeitam que ajuda a melhorar a diversidade genética ao permitir que cupins de diferentes colônias acasalem. E isso é muito importante porque a maioria dos alados não vive o bastante para ter filhos. Em vez disso, tornam-se comida de pássaros, sapos e outros animais.
Após um alado macho e uma fêmea formarem um casal, pousam e quebram suas asas. Agora, são chamados dedealados. Então, eles procuram abrigo, normalmente um pequeno buraco ou depressão próximo do solo e de madeira, e selam o ninho com saliva, solo e seus próprios dejetos. Então ocorre a cópula, e a nova rainha põe os ovos.
O rei e a rainha cuidam da primeira geração da nova colônia sozinhos até que tenham criado operários o bastante para assumir essa tarefa. Os operários expandem o ninho, e o abdôme da rainha aumenta para que ela possa pôr mais ovos. Leva de dois a quatro anos para que a colônia fique pronta, e então o ciclo começa novamente com um novo grupo de alados indo embora para formar novas colônias.
Além de colocar ovos, o rei e a rainha produzem feromônios que ajudam a regular a vida na colônia. Esses feromônios determinam quantas lavas se tornarão operários, soldados e alados. Caso o rei ou a rainha morra, esses feromônios desaparecem, fazendo que um dos reprodutores secundários ou terciários se torne o novo reprodutor primário, algumas vezes após matar a concorrência. As rainhas podem viver até 25 anos, ao passo que a maioria dos operários vive entre dois e cinco anos.As colônias de cupins podem sobreviver por muito tempo, e em algumas espécies as rainhas põem milhares de ovos por dia. Essas são as razões pelas quais os ninhos de cupins podem ser enormes. A seguir, vamos dar uma olhada no local em que os cupins vivem e como constroem suas casas.
Sociedade dos cupins
Todos os insetos sociais têm seu método para construir um lar. Abelhas constroem colméias com cera; as vespas, por sua vez, fazem ninhos de papel, e ainda há outros insetos que cavam túneis no solo. Todas as espécies de cupim constroem ninhos, também conhecidos como cupinzeiros ou cupinzais, mas as características específicas desses ninhos podem variar.
Várias espécies primitivas constroem seus ninhos na comida que estão consumindo. Os cientistas classificam esses cupins de acordo com o tipo de madeira que eles preferem: úmida, podre ou seca. Em alguns casos, os cupins compartilham seus lares com fungos e bactérias que destroem a madeira. Os cupins costumam revestir os ninhos com partículas de solo unidas por saliva, que ajuda os ninhos a reter umidade e calor. E essas colônias não são especialmente móveis, o que faz com que a colônia morra quando a madeira acaba.
Foto de Carl D. Walsh/Aurora/ Getty Images Montes gigantes de cupim marcam o |
Os cupins subterrâneos escavam grandes redes de galerias e túneis no subsolo. As galerias são usadas para armazenar comida e criar as larvas. Essas redes subterrâneas proporcionam à colônia um local para viver, e conectam a colônia diretamente a suas fontes de alimento, como raízes de árvores em decomposição ou ao lado da casa de uma pessoa. Caso haja um obstáculo entre os cupins subterrâneos e sua fonte de comida, eles costumam construir tubos de abrigo, que são extensões de seus túneis. Os tubos de abrigo costumam ter o diâmetro de um lápis, e são feitos de solo colado com a saliva dos cupins.
Foto de Tim Graham/Getty Images Um ninho de cupim em uma palmeira no |
Uma rede de túneis subterrâneos dá aos cupins uma maior flexibilidade com relação a sua residência. Caso a temperatura esfrie, os operários podem cavar mais fundo no solo em busca de calor. O mesmo vale para as épocas de seca. Caso esquente demais, a colônia pode se mover para partes do ninho que ficam sob sombras de estruturas e vegetação acima do solo.Como ficam na madeira ou no subsolo, os ninhos de cupins primitivos e subterrâneos podem ser difíceis de achar. Já os montes de cupim são outra história. Essas estruturas semelhantes a domos ou torres podem ser mais altas do que uma pessoa. Eles são feitos de partículas de solo e excremento de cupim grudados com as secreções salivares dos operários. Algumas espécies constroem morros como esses nas laterais de troncos, árvores ou pedaços de madeira.
O morro típico tem várias chaminés e tubos que permitem que o ar circule por toda a estrutura. As camadas internas do monte contêm galerias nas quais os cupins vivem e criam as larvas. Já o rei e a rainha costumam viver nas partes mais internas do morro, onde ficam bem protegidos de predadores e dos elementos. Alguns cupins construtores de morros, especialmente os da subfamília Macrotermitinae, são jardineiros, usando as galerias subterrâneas para criar fungos simbióticos.
Os morros de cupins são fortes, capazes de sobreviver a incêndios e enchentes, embora a água consiga entrar nas câmaras internas por meio dos túneis de ventilação e afogar os cupins que estiverem lá dentro. Os ninhos ocultos também protegem os cupins da temperatura e de predadores. Nenhum tipo de ninho, no entanto, é invulnerável, já que animais como o porco-da-terra, o tamanduá e o pangolim possuem garras fortes que dão a eles a capacidade de escavar os ninhos de cupins. Outros animais que têm os cupins como fonte de alimentos são os pássaros, morcegos, primatas e até os humanos. Essa é uma das razões pelas quais os cupins desempenham um papel importante em vários ecossistemas: eles agem como alimento para outros animais. A seguir, vamos ver algumas das outras maneiras pelas quais os cupins ajudam os ecossistemas.
Alimentando larvas
Os operários costumam alimentar as larvas com alimentos regurgitados, de maneira bem semelhante aos pássaros que alimentam seus filhotes. As larvas, no entanto, precisam desenvolver a habilidade de digerir a celulose sozinhas. Elas têm de ser expostas aos organismos que vivem nos tratos digestivos dos cupins, e isso geralmente requer que elas comam os dejetos dos outros cupins.
Prevenção de cupins
Várias pessoas vêem os cupins como os agressivos destruidores de lares e propriedades, mas cerca de 90% das espécies de cupins são benéficas. Eles consomem, digerem e utilizam vegetação morta ou próxima da morte. Algumas espécies também se alimentam dos excrementos de herbívoros, que podem conter celulose não digerida. Em alguns locais, os cupins são o fator mais importante na decomposição da celulose, e sem eles as árvores mortas e dejetos de herbívoros não se decomporiam normalmente, amontoando-se aos poucos e dificultando a migração e busca por alimento de outros animais.
Fotógrafo: Michael Pettigrew | Agência: Dreamstime.com Cupins comem madeira morta. Sem eles, árvores e arbustos mortos não se decomporiam normalmente. |
Várias casas e outras estruturas construídas pelo homem servem como alimento de cupins por serem feitas de madeira. Os cupins não conseguem ver a diferença entre o interior de uma árvore morta e as paredes da casa de uma pessoa. Em algumas partes do mundo, os ataques de cupins às casas são tão comuns que as pessoas se adaptaram, construindo seus lares sobre vigas revestidas com materiais anticupim, como pedaços de metal e outros tipos de proteção.Felizmente, há muito que pode ser feito para prevenir uma infestação de cupins. O processo começa antes mesmo de o construtor iniciar a obra. Empresas profissionais de controle de pestes podem tratar o solo da obra com uma substância que mata ou repele os cupins. Esse tratamento geralmente oferece proteção contra cupins por um período de pelo menos cinco anos. Outra alternativa é construir a casa de maneira que impeça a entrada dos cupins, um processo que basicamente envolve certificar-se de que a madeira não entre em contato com o solo. Técnicas adicionais incluem a colocação de uma barreira de umidade sob os porões para ajudar a manter a área seca e remover o solo sob as varandas. Uma inspeção da existência de cupins geralmente está no processo de aquisição, que reduz a probabilidade de comprar uma casa já infestada.
Essas ações, porém, não garantem que uma casa nunca vá ter uma infestação; por isso, a seguir, vamos ver como detectar a presença de cupins.
Detecção de cupins
Tratamentos e bons métodos de construção não conseguem impedir uma infestação por completo. Os proprietários de imóveis em áreas com grande incidência de cupins têm de ficar atentos em busca de sinais desses insetos. Normalmente, o primeiro sinal de infestação é o surgimento de um enxame. Se encontrar alados dentro de sua casa, eles provavelmente entraram pelas paredes, o que faz disso um sinal certo de que há cupins em sua casa. Caso o enxame esteja do lado de fora, especialmente se estiver vindo de um pedaço de tronco ou árvore, a infestação, contudo, pode não ter chegado a sua casa ainda. Os alados podem ser bem parecidos com formigas. Veja como diferenciá-los:
- formigas têm cintura fina. Cupins, não;
- as asas anteriores das formigas são bem mais longas do que as posteriores. As asas de cupins têm o mesmo tamanho e podem repousar sobre toda a extensão de seu corpo;
- as antenas das formigas são tortas. As antenas dos cupins não se dobram e parecem uma corrente de pérolas bem fina.
Aqui vão outros sinais comuns de infestação de cupins em casas:
- Asas: os alados perdem suas asas logo após o enxame. Quando os alados estão dentro de casa, normalmente perdem as asas sobre peitoris de janelas ou perto de lâmpadas.
- Madeira em decomposição: os danos causados por cupins geralmente seguem a granulação da madeira e eles também revestem a madeira danificada com solo. Danos causados por outras fontes, como água ou fungos, não seguem esse padrão.
- Tubos de abrigo: os cupins escavam tubos em blocos de construção, concreto, tijolos e outras superfícies para chegar até a madeira. às vezes, se abrir os tubos, verá operários vivos lá dentro.
Fotógrafo: Steffen Foerster | Asas de cupim separadas são um |
O estrago causado pelos cupins acontece de dentro para fora, e por isso pode ser difícil detectar uma infestação. Caso a madeira em sua casa soe oca quando você bate nela com um martelo, pode haver cupins lá dentro. Outra alternativa é usar uma chave de fenda ou furador de gelo para sondar qualquer lugar em que acredite haver cupins. Esse método revela se há madeira danificada e até se os próprios cupins estão no local.Tratar uma infestação de cupins requer um exterminador profissional. A seguir, vamos ver os métodos mais comuns para se livrar dos cupins.
Cupins e exterminadores
Se descobrir uma infestação de pulgas ou baratas em sua casa, normalmente é possível cuidar delas com produtos normais comprados em um mercado. O mesmo, contudo, não é verdade no caso dos cupins. Embora alguns dos produtos químicos que matam pulgas e baratas também matem cupins, aplicá-los no caso de uma infestação de cupins requer ferramentas especiais e treinamento.
Quando um exterminador vem a sua casa, ele primeiro vai verificar se os cupins são mesmo os culpados. Outros insetos, incluindo abelhas carpinteiras e algumas espécies de formigas, também podem causar estragos em casas de madeira. Algumas pessoas até mesmo confundem danos causados por água com os causados pelos cupins. Um exterminador utiliza ferramentas como longas sondas, sensores de calor, sensores de som, câmeras infravermelhas, martelos e brocas para procurar os danos causados por cupins.
Foto de Peter Essick/Aurora/Getty Images Cupins podem devorar a madeira de uma casa, |
Se o exterminador encontrar sinais conclusivos de cupins, pode utilizar um destes três tratamentos:
- iscas são madeira, papelão ou outros produtos com celulose embebidos em um pesticida. Os cupins comem as iscas e levam as partículas de volta aos ninhos, envenenando o resto da colônia;
- os repelentes desencorajam os cupins de entrar em uma área específica, ajudando a evitar que os cupins colonizem um novo ponto em sua casa;
- já os cupincidas matam os cupins. Algumas vezes, os exterminadores têm de bombear centenas de litros de cupincida nos ninhos para tratar a infestação. Outra tática envolve a aplicação de um inseticida em toda volta da sua casa e em todos os possíveis pontos de entrada de cupins. Isso evita que eles entrem, e os que já estão lá dentro costumam morrer de desidratação.
Felizmente, leva anos para que os cupins consigam causar danos significativos a uma casa. Por isso, se descobrir uma infestação em sua propriedade, ainda terá tempo de obter opiniões de vários exterminadores. Antes de tomar uma decisão final, descubra que tipo de garantia o exterminador oferece e se você terá de pagar por outros tratamentos caso os cupins reapareçam. Nos EUA, também é possível entrar em contato com um escritório local do Ministério de Agricultura para aprender como são as leis que regulam o controle de cupins. Assim, a pessoa tem a certeza de que o exterminador selecionado é licenciado e qualificado.