A VEGA trabalha com técnicas modernas de descupinização
O processo de descupinização precisa ser feito de maneira correta. Entenda como funciona e porque esses insetos fazem tantos estragos.
Os cupins possuem a importante função de reciclagem da madeira morta quando estão em seu ambiente natural, as florestas. O grande problema é quando eles se instalam nas áreas urbanas. Neste caso, os danos e prejuízos causados pelos cupins são imensos.
Existem basicamente dois tipos de cupins, os cupins subterrâneos e os cupins de madeira seca. Os cupins subterrâneos são os que causam maiores prejuízos. Usando certas estratégias de ataque e construindo canais, podem atravessar paredes de tijolos, blocos ou concreto, e atingir grandes distâncias e alturas. São vorazes, e estão sempre em busca de comida. Tal busca se dá ao acaso, investindo em várias direções, de forma contínua. Mesmo após ter encontrado uma fonte abundante de alimento, continuará a procurar outras mais.
Diferenças entre cupim e formiga | Ciclo de vida |
Isto quer dizer que cedo ou tarde, alguns deles invadirão sua residência e atrairão os outros indivíduos das colônias para iniciar o ataque. Os cupins consomem as peças de madeira de dentro para fora, pois são sensíveis à luz e ao ambiente. Por isso, é muito comum que os ataques só sejam percebidos tarde demais, quando os danos já são grandes. As características e os hábitos dos cupins fazem com que a sua residência seja um perfeito alvo.
Descupinização de madeira seca
Tratamentos preventivos
Feito por micro-pulverização, com produtos siliconados de alta penetração por absorção que cria um campo de proteção na superfície de toda a peça, imunizando-a por vários anos, pelo corte do elo simbiótico do qual os cupins dependem para sua sobrevivência.
Tratamentos curativos
Quando o móvel / madeira já está infestado, com vestígios de ataque por cupins, tais como: Buracos na peça, presença de fezes (bolinhas que se parecem com farelo de madeira) o tratamento é feito através de injeção com produtos específicos que atingem diretamente o foco, eliminando a totalidade da colônia. As injeções são feitas com brocas especiais que não danificam a peça, não mancham nem provocam rachaduras ou inchamentos.
Tratamento da madeira
O tratamento direto da madeira infestada é recomendado para infestações mais restritas. Neste caso, um cupinicida é injetado diretamente na madeira, através de furos feitos na mesma, procurando-se atingir as galerias colonizadas pelos insetos.
Após a colocação do cupinicida, os furos na madeira devem ser fechados. Para este tratamento, normalmente são utilizadas soluções com solventes orgânicos em vez de soluções com água, uma vez que a água na madeira pode criar condições para a proliferação de fungos ou, em alguns casos, danificar a madeira, como no caso de compensados.
Outras alternativas
Dentre outras opções de controle, ainda pouco desenvolvidas na prática, encontra-se o tratamento térmico da madeira. Cupins de madeira seca podem morrer quando as estruturas infestadas são expostas ao calor de 66ºC por 1h30min ou por quatro horas em uma câmara à 60ºC. Da mesma forma, cupins submetidos ao frio podem morrer, como por exemplo, quando peças atacadas são expostas a uma temperatura de 10ºC negativos, por quatro dias.
Uma outra tecnologia alternativa de controle de cupins de madeira seca é o tratamento por descargas elétricas, que permite que a corrente elétrica penetre na madeira e circule pelas galerias e ninhos de cupins de madeira seca, matando esses insetos através de choques elétricos.
Cupim de solo
Uso de barreira química para proteção da estrutura e tratamento de todo o madeiramento fixo e rede elétrica. Nesses procedimentos há opção de inseticidas líquido e/ou em pó. As técnicas utilizadas são: injeção através equipamento pressurizado, infiltração, pulverização, encharcamento e polvilhamento, sempre adequadas a cada situação.
Tratamento de solo ou barreira química
No caso de cupins de madeira seca, o tratamento direto da madeira atacada, injetando-se uma solução cupinicida nas galerias que formam o ninho do cupim que, é efetivo para o controle da infestação, pois a colônia encontra-se restrita à peça atacada.
Já no caso de cupins subterrâneos, a colônia encontra-se fora do local de ataque. Desta maneira o tratamento da peça atacada não é suficiente para controlar a infestação, pois os cupins simplesmente podem passar a atacar outro local ainda não tratado.
Assim, a alternativa mais viável a ser adotadas para o controle de cupins subterrâneos é o uso de uma barreira química ao redor da estrutura.
A barreira química nada mais é do que o tratamento do solo imediatamente adjacente à estrutura com o objetivo de evitar com que o cupim encontre frestas de acesso à mesma, havendo necessidade de se tratar tanto o solo abaixo da estrutura (interior) quanto ao solo ao seu redor (exterior), próximos à fundação da estrutura.
As intervenções necessárias para se fazer este tratamento em estruturas envolvem um trabalho intensivo, apresentando muitas vezes necessidade de se furarem pisos e paredes. Desta maneira, as melhores oportunidades para se tratar cupins aparecem durante as reformas de imóveis, quando se tem maior liberdade para realizar as intervenções necessárias. Outra oportunidade a ser considerada é o tratamento do solo durante a construção do imóvel, prevenindo-se assim futuros ataques.
Aplicações no exterior da estrutura
Quando o acesso ao solo é fácil, pode se fazer uma valeta para o tratamento do exterior da estrutura. Este método envolve cavar uma valeta ao longo do perímetro externo da fundação e então aplicar a solução cupinicida. O solo é recolocado na valeta a medida em que é colocado o cupinicida, de modo a ser igualmente tratado. A valeta deve ser cavada em um ângulo tal que forme uma cunha contra a fundação. Desta maneira, a solução cupinicida tenderá a se depositar próximo à estrutura e não longe dela. A valeta deve ser cavada tão profundamente o possível para atingir o topo da sapata. Em alguns casos, pode ser interessante que a valeta seja preenchida com um pouco mais de terra tratada de maneira a evitar que aja acúmulo de água próximo ao perímetro externo da estrutura.
O uso de valetas é limitado à fundações com uma profundidade de no máximo 45 centímetros. Fundações mais profundas exigem que se injete o produto no solo para que ele possa penetrar em todo o perfil a ser tratado. Esta técnica envolve a colocação do produto, sob pressão, através da superfície do solo, com um equipamento injetor direcionado ao topo da sapata. Sempre quando possível, a valeta deve ser usada em conjunto com a injeção de solo. A valeta ajuda a evitar que a calda aplicada saia da área tratada. O injetor deve ser inserido cerca de 15 centímetros de distância da estrutura, formando um pequeno ângulo com o solo de modo a se aproximar da fundação. Este procedimento, assim como o ângulo da valeta, assegura que o produto aplicado se mantenha próximo à estrutura da casa. O produto deve ser injetado a intervalos regulares de 30 centímetros no solo, de maneira a formar uma barreira contínua contra os cupins ao redor da estrutura. Como no método da valeta, o solo retirado do local deve ser tratado com a solução cupinicida quando é colocado de volta.
Aplicações no interior da estrutura
Para se atingir o outro lado da fundação, é necessário tratar o solo abaixo da estrutura, injetando-se o produto através do piso de cimento, no interior da estrutura. O tratamento de solo no interior da estrutura só é possível com o estabelecimento de furos verticais através do cimento próximos às paredes estruturais.
O tratamento apropriado de estruturas de cimento envolve a aplicação da solução cupinicida em áreas onde os cupins podem entrar na estrutura através do cimento, através de juntas de expansão, falhas no cimento e aberturas através de encanamentos de água ou elétricos.
Nestes casos, as perfurações são usualmente feitas de 30 a 45 centímetros de distância uma das outras, dependendo do tipo de solo e grau de compactação e a cerca de 7 centímetros das paredes estruturais.
O tratamento do interior de construções com estrutura de cimento envolve riscos específicos por causa da presença de encanamentos que podem atravessar o piso, tanto de gás, quanto de água ou até mesmo tubulações elétricas. Estas tubulações podem ser danificadas por ocasião da perfuração do piso para a aplicação do produto.
Por causa dos riscos inerentes ao tratamento, como mencionamos acima, o controle de cupins subterrâneos requer obrigatoriamente a contratação de uma empresa especializada para a realização do serviço. Não obstante, todos os cupinicidas registrados para este fim são de uso profissional, podendo apenas serem manipulados por empresas especializadas.
A necessidade de furos em toda a estrutura é um trabalho intensivo e muitas vezes de difícil orçamentação o que faz com que, muitas vezes, a empresa responsável não o considere como parte do tratamento de cupins subterrâneos. Este procedimento pode levar a um tratamento incompleto e posterior reincidência do ataque de cupins naquela estrutura. Assegurar-se que a empresa fará um tratamento correto da estrutura é imprescindível para o efetivo controle deste cupim, assim como selecionar uma empresa devidamente capacitada para a realização deste serviço.
Tratamento dos conduítes
Objetivo: Não permitir a passagem dos cupins pelos conduítes, impedindo que os mesmos circulem pela construção, bem como evitar a possibilidade de incêndios pelo desencapamento de fios elétricos que pode causar curto-circuito.
Tratamento das vias de movimentação. Objetivo: Impedir a movimentação vertical e horizontal dos cupins, bem como eliminar possíveis ninhos, não permitindo a presença destes nestes locais.
Metodologia de aplicação: A colônia pode estar localizada em até 200 metros de distancia da propriedade, sendo necessário a formação de barreira química que consiste em furação com broca longa de ½’’ à 30 cm do muro e / ou paredes com espaçamento de 30 cm entre si, sendo que em cada furo será injetado cerca de 02 (dois) litros de calda através de trado específico acoplado ao tanque de solução pressurizado, formado “barreira química” em todo o perímetro.
Tratamento pré construção
Associação de diversas técnicas aplicadas antes e durante a construção visando à proteção total de seu patrimônio.
FASE 1: Execução da barreira química junto ao alicerce.
FASE 2: Tratamento do solo e contra piso antes de seu assentamento.
FASE 3: Tratamento de todo madeiramento dando enfoque aos pontos em contato com o solo.
FASE 4: Tratamento da rede elétrica, hidráulica e de coleta de esgoto.
FASE 5: Monitoramento periódico pós construção.